Uma
semana bem especial chegou. O dia das mulheres está ai, e, sendo assim, não
podia deixar de ser mencionado aqui no blog. Decidi
escolher algumas de minhas autoras favoritas para falar sobre; e, para começar,
temos Charlotte Brontë.
Admito,
com muita vergonha, que só fui saber quem as irmãs Brontë eram na faculdade.
Tinha ouvido falar de Emily Brontë, afinal, Crepusculo popularizou bastante “Morro
dos ventos Uivantes”. No entanto, naquela época, ainda adolescente, mal sabia
que ela tinha duas irmãs igualmente incríveis. Enfim, conheci Charlotte, de
verdade, na faculdade. Estudamos um trecho de Jane Eyre, e logo me cativou.
Charlotte
Brontë nasceu em 21 de Abril de 1816, em Yorkshire. Bem no inicio da era Vitoriana,
o que certamente reflete nos livros dela. A família era grande – além das
irmãs, tinha um irmão -, tinham uma vida que poderia ser considerada confortável
para a época.
Charlotte
teve oportunidade de estudar em uma escola, o que era bem raro para as mulheres
da época (vide Jane e Cassandra Austen, que começaram a estudar, mas tiveram
que parar), e também era educada em casa; acabou, por fim, se tornando
professora e governanta.
Quando
se lê sobre uma pessoa que viveu em uma época em que mulheres eram puramente
mães e esposas, a admiração por ter se destacado e saído do padrão é imensa.
Afinal, foi a partir de mulheres como ela que o feminismo começou.
Charlotte
e suas irmãs, então, resolveram dar um passo ainda maior. Escrever e publicar
seus escritos. Pois então, assim começa a carreira de Charlotte, com sua
primeira publicação sendo “Jane Eyre”.
Ah,
Jane Eyre. Não consigo falar deste livro sem suspirar. É um dos mais famosos de
Charlotte, e, certamente tem motivos para isso. Mas o objetivo não é falar
sobre a obra – teremos tempo para isso -, e sim da mente brilhante por trás
dela. Além de “Jane Eyre”, Charlotte também publicou “Shirley”, “Villette” e “O
Professor”, todos sob o pseudônimo de Currer Bell (um nome masculino). Além
desses, Charlotte também tem vários contos.
Infelizmente
(porque essas pessoas podiam ser imortais), Charlotte faleceu em 1855. Não sem
deixar um legado para trás, e, claro, influenciar milhares de autoras que
vieram depois dela e das irmãs.
Para
terminar, deixo aqui a minha citação preferida, e com a qual tenho mais
afinidade.
“Eu não sou um pássaro e nenhuma rede me enlaça. Eu sou um ser humano livre com vontade independente.”
- Jane Eyre
Fonte
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