terça-feira, 7 de março de 2017

Semana da Mulher: Charlotte Brontë

Uma semana bem especial chegou. O dia das mulheres está ai, e, sendo assim, não podia deixar de ser mencionado aqui no blog. Decidi escolher algumas de minhas autoras favoritas para falar sobre; e, para começar, temos Charlotte Brontë.

Admito, com muita vergonha, que só fui saber quem as irmãs Brontë eram na faculdade. Tinha ouvido falar de Emily Brontë, afinal, Crepusculo popularizou bastante “Morro dos ventos Uivantes”. No entanto, naquela época, ainda adolescente, mal sabia que ela tinha duas irmãs igualmente incríveis. Enfim, conheci Charlotte, de verdade, na faculdade. Estudamos um trecho de Jane Eyre, e logo me cativou.

Charlotte Brontë nasceu em 21 de Abril de 1816, em Yorkshire. Bem no inicio da era Vitoriana, o que certamente reflete nos livros dela. A família era grande – além das irmãs, tinha um irmão -, tinham uma vida que poderia ser considerada confortável para a época.

Charlotte teve oportunidade de estudar em uma escola, o que era bem raro para as mulheres da época (vide Jane e Cassandra Austen, que começaram a estudar, mas tiveram que parar), e também era educada em casa; acabou, por fim, se tornando professora e governanta.

Quando se lê sobre uma pessoa que viveu em uma época em que mulheres eram puramente mães e esposas, a admiração por ter se destacado e saído do padrão é imensa. Afinal, foi a partir de mulheres como ela que o feminismo começou.
Charlotte e suas irmãs, então, resolveram dar um passo ainda maior. Escrever e publicar seus escritos. Pois então, assim começa a carreira de Charlotte, com sua primeira publicação sendo “Jane Eyre”.

Ah, Jane Eyre. Não consigo falar deste livro sem suspirar. É um dos mais famosos de Charlotte, e, certamente tem motivos para isso. Mas o objetivo não é falar sobre a obra – teremos tempo para isso -, e sim da mente brilhante por trás dela. Além de “Jane Eyre”, Charlotte também publicou “Shirley”, “Villette” e “O Professor”, todos sob o pseudônimo de Currer Bell (um nome masculino). Além desses, Charlotte também tem vários contos.

Infelizmente (porque essas pessoas podiam ser imortais), Charlotte faleceu em 1855. Não sem deixar um legado para trás, e, claro, influenciar milhares de autoras que vieram depois dela e das irmãs.

Para terminar, deixo aqui a minha citação preferida, e com a qual tenho mais afinidade.

“Eu não sou um pássaro e nenhuma rede me enlaça. Eu sou um ser humano livre com vontade independente.”
- Jane Eyre

Fonte


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