Ouvi falar de Chimamanda Ngozi Adichie em um grupo de leitura de mulheres, o leia mulheres. O livro que tínhamos decidido ler foi o “Sejamos todos feministas”, no qual Chimamanda faz um resumo do que feminismo é e sua importância para a sociedade.
No
livro, o qual é uma versão escrita da palestra que ela deu no TedxEuston¹, ela
começa dando um relato pessoal sobre sua relação com o feminismo. É
interessante ler como uma pessoa ouviu falar sobre o feminismo, ou como isso
afetou sua vida; na de Chimamanda, tudo começou com um comentário nada elogioso
de seu melhor amigo, em que ele diz “você é feminista”, como se fosse algo
ruim. Antes disso, Chimamanda nunca tinha ouvido falar do termo antes.
Nascida
na Nigéria, em 1977, filha de um professor e de uma administradora, e cresceu
em Nsukka – em uma casa que tinha sido ocupada pelo escritor Chinua Achebe.
Como seu pai era professor na Universidade da Nigéria, Chimamanda estudou na
escola de lá. Estudou medicina e farmácia, além de editar uma revista da
universidade, chamada The Compass,
para estudantes de medicina.
Aos
dezenove anos, mudou-se para os Estados Unidos, onde conseguiu uma bolsa de
estudos para estudar comunicação, na Universidade da Filadélfia. Além disso,
estudou ciência politica na Eastern Connecticut State University. Quando se
formou, Chimamanda resolveu fazer mestrado em escrita criativa, em Baltimore.
Começou
a escrever seu primeiro romance, “Hibisco Roxo”, quando estava em seu primeiro
ano na Universidade de Connecticut; o livro foi publicado em 2003, e foi
aclamado pela critica. Além deste, Chimamanda também publicou “Meio sol amarelo”,
“Americanah”, alguns contos e, claro, ensaios, como “Sejamos todos feministas”
e “Como educar crianças feministas”.
Chimamanda
é fortemente envolvida com o movimento feminista, e discute questões de gênero, racismo e xenofobia.
“O problema com a questão de gênero é que ela dita como nós devíamos ser, ao invés de reconhecer como nós somos. Imagine como seríamos mais felizes, o quão livres seríamos para sermos nós mesmos, se não tivéssemos o peso das expectativas de gênero.”- Sejamos todos feministas, p. 36.
Fonte
0 comentários:
Postar um comentário