sábado, 11 de março de 2017

Semana da Mulher - Chimamanda Ngozi Adichie


Ouvi falar de Chimamanda Ngozi Adichie em um grupo de leitura de mulheres, o leia mulheres. O livro que tínhamos decidido ler foi o “Sejamos todos feministas”, no qual Chimamanda faz um resumo do que feminismo é e sua importância para a sociedade.

No livro, o qual é uma versão escrita da palestra que ela deu no TedxEuston¹, ela começa dando um relato pessoal sobre sua relação com o feminismo. É interessante ler como uma pessoa ouviu falar sobre o feminismo, ou como isso afetou sua vida; na de Chimamanda, tudo começou com um comentário nada elogioso de seu melhor amigo, em que ele diz “você é feminista”, como se fosse algo ruim. Antes disso, Chimamanda nunca tinha ouvido falar do termo antes.

Nascida na Nigéria, em 1977, filha de um professor e de uma administradora, e cresceu em Nsukka – em uma casa que tinha sido ocupada pelo escritor Chinua Achebe. Como seu pai era professor na Universidade da Nigéria, Chimamanda estudou na escola de lá. Estudou medicina e farmácia, além de editar uma revista da universidade, chamada The Compass, para estudantes de medicina.

Aos dezenove anos, mudou-se para os Estados Unidos, onde conseguiu uma bolsa de estudos para estudar comunicação, na Universidade da Filadélfia. Além disso, estudou ciência politica na Eastern Connecticut State University. Quando se formou, Chimamanda resolveu fazer mestrado em escrita criativa, em Baltimore.

Começou a escrever seu primeiro romance, “Hibisco Roxo”, quando estava em seu primeiro ano na Universidade de Connecticut; o livro foi publicado em 2003, e foi aclamado pela critica. Além deste, Chimamanda também publicou “Meio sol amarelo”, “Americanah”, alguns contos e, claro, ensaios, como “Sejamos todos feministas” e “Como educar crianças feministas”.

Chimamanda é fortemente envolvida com o movimento feminista, e discute questões de gênero, racismo e xenofobia.  


“O problema com a questão de gênero é que ela dita como nós devíamos ser, ao invés de reconhecer como nós somos. Imagine como seríamos mais felizes, o quão livres seríamos para sermos nós mesmos, se não tivéssemos o peso das expectativas de gênero.”
- Sejamos todos feministas, p. 36.

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