quarta-feira, 8 de março de 2017

Semana da Mulher: Virginia Woolf



Não tem como falar de autoras inspiradoras e não mencionar Virginia Woolf. A primeira vez que ouvi o nome dela foi com um professor de literatura que dizia que o hamster dele tinha esse nome; fiquei, então, curiosa para saber quem era a mulher por trás daquele nome, lógico. E, assim, fui pesquisar.

E digo a vocês que é muito difícil pesquisar sobre a Virginia (minha amigona do peito) e não arregalar os olhos; difícil não ficar admirada. Então, decidi trazer um pouco sobre ela para que vocês também tenham essa mesma sensação.

Nascida em 1882, em uma casa com pais legais (a mãe era enfermeira e escreveu um livro sobre, o pai era historiador), já nova Virginia começou a escrever. Fez um jornal sobre sua família, ao qual ela chamava de “Hyde Park Gate News”; se aproximou da literatura, através dos estudos que tinha em casa. E, aos trinta e três anos, publicou sua primeira obra: “A Viagem”. Depois disso, Virginia deslanchou. Publicou mais oito romances, vários contos, ensaios, diários e cartas. Enfim, logo se tornou uma autora renomada.

Ela era incrível, sim. Mas não só suas obras me encantam nessa mulher. A vida de Virginia, como mulher e escritora, não foi fácil. Foi abusada por dois de seus meios- irmãos ainda na infância, como relatou em       “A Sketch of the Past; foi feminista assumida. Escrevia ensaios sobre feminismo, sobre autoras, sobre mulheres; participou de movimentos feministas da época, e falava sem ter medo de ser crucificada por suas opiniões. Havia, também, um lado conturbado em sua vida. Teve depressão, considerada uma “doença dos nervos” na época. Casou-se com Leonard, por quem nutria um amor sincero. E, por fim, suicidou-se.

Uma história trágica, mas que não passou em branco; Virginia, com toda a sua determinação, força, e, claro, talento, abriu espaço para muitas mulheres que vieram depois dela. Com seus textos, expos a sua opinião sem medo ou vergonha. Para mim, uma modelo a ser seguida.
Para terminar, deixo aqui uma frase que particularmente adoro:

A indiferença do mundo, que Keats, Flaubert e outros homens geniais achavam tão difíceis de suportar, não era, no caso dela, indiferença, mas hostilidade. O mundo não dizia a ela, como dizia a eles: 'Escreva se quiser, não faz a difereça para mim'. O mundo dizia, gargalhando: 'Escrever? O que há de bom na sua escrita?- Um teto todo seu, p. 78.

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