terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Resenha - M ou N?


M ou N – Agatha Christie

Como tinha mencionado antes, e acho que já deu para perceber, estava em uma onda de ler livros de mistério, suspense e romance policial. Fiquei envolvida por toda aquela aura que contagia tanto e que nos faz terminar um livro desses em apenas um dia.

Pois bem, decidi, então, ler um de uma das autoras mais famosas do gênero, Agatha Christie. Peguei o primeiro que vi e resolvi ler; o enredo não era tão interessante quanto os outros que tinha lido, mas dei uma chance. E não me arrependi. A história gira em torno de um casal que, no passado, tinham trabalhado como agentes secretos para o governo, na Primeira Guerra Mundial. Presos na vida monótona e já com a idade mais avançada, estão entediados com a vida que levam. Querem, novamente, as aventuras que viveram nos tempos da guerra.

Bem, a guerra eclode novamente na Europa, e Tommy, o marido, é chamado para fazer um serviço especial: descobrir o responsável pela morte de um agente inglês na Escócia, sendo que a única coisa que o tal agente deixou como pista foi um bilhete escrito: “M ou N, São Susí”. Animado por poder trabalhar novamente, mas, ao mesmo tempo, chateado por deixar a esposa Tuppence para trás, Tommy vai para a Escócia para desvendar o tal mistério. Eis que quando chega lá tem uma grande surpresa; Tuppence, esperta como era, descobre para onde o marido ia e vai atrás.

Assim, os dois, novamente, começam a buscar respostas para as perguntas que aquele simples bilhete trás.

Tenho que dizer que o inicio do livro não me deixou muito impressionada; mas resolvi persistir e continuar a ler, para ver o desenrolar da história. E, como geralmente acontece nesse gênero, logo estava imersa em todo aquele mundo de espiões e, claro, tentando solucionar o mistério junto com Tuppence e Tommy. Se eu descobri? Sim, antes de a resposta ser dada. E não me decepcionei.



A autora

Agatha Christie nasceu na Inglaterra em 1890. Foi uma escritora conhecida, principalmente, por romances policiais, e, ao todo, seus livros venderam mais de um bilhão de copias em inglês e mais um bilhão em outras línguas. Além disso, entrou para o Guiness Book como uma das maiores romancistas de todos os tempos, ficando atrás apenas de Shakespeare.


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Resenha - Lugares Escuros




O que seria um lugar escuro para você?
Para Libby Day, é um emaranhado de memórias muito ruins, um lugar ao qual ela detesta ir, mas do qual é impossível fugir. Em 1985, a família inteira de Libby, com exceção dela e de seu irmão mais velho, Ben Day, é assassinada. O culpado: Ben, o introspectivo e estranho irmão. A sobrevivente: Libby, uma criança de apenas sete anos, que é assombrada o resto da vida pelos gritos da mãe e irmãs ao serem mortas brutalmente.

Esse é o cenário com o qual nos deparamos em Lugares Escuros, e, já de cara, podemos entender o que esse tal lugar escuro é. Vinte e cinco anos se passam após o assassinato, e Libby, já adulta e sem perspectiva alguma na vida, é confrontada por um grupo de pessoas completamente obcecadas por assassinatos. Teria Ben Day realmente matado toda a sua família?

A história tem um ar terrível de mistério; o tempo inteiro nos questionamos da verdade. Será que foi ele mesmo? Ou será que foi outra pessoa? E por que faria isso?


Com todas essas perguntas rondando, sem respostas aparentes, o livro cativa e te deixa presa ao enredo, sem conseguir sair da teia de intrigas e mistérios sem solução. Sem dúvida uma leitura deliciosa e, ao mesmo tempo, perturbadora. 
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